Cidade do Aço pede recuperação judicial
Cidade do Aço pede recuperação judicial

Cidade do Aço pede recuperação judicial

A empresa que opera linhas rodoviárias entre o Rio, o Sul do Estado, Vale do Paraíba e Sul Mineiro, além de linhas urbanas em Volta Redonda e região é a 9ª no Estado a recorrer à esta alternativa.

Foto: Gabriel Petersen Gomes – Arquivo Flumibuss RJ

A Viação Cidade do Aço, sediada em Barra Mansa, no sul do Estado, e que opera linhas urbanas na região, e rodoviárias ligando esta à capital e região metropolitana, o Vale do Paraíba e o Sul de Minas Gerais, é mais uma a solicitar recuperação judicial para tentar escapar de uma eventual falência. O pedido foi feito na data de hoje à Comarca de BM.

A empresa já vinha de uma crise há pelo menos 3 anos, mas que com a pandemia do novo coronavírus, a situação se agravou ainda mais, principalmente pela queda no número de passageiros e o período onde a maior parte das atividades da empresas precisou ser paralisada (durante os primeiros meses da pandemia, por conta das restrições de acesso na capital).

Foto: Reprodução Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Na petição, a empresa tentou pedir uma antecipação dos efeitos da recuperação judicial, mas no despacho, a juíza titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Barra Mansa, Anna Carolinne Licasalio da Costa, indeferiu o pedido, dando um prazo de 5 dias para a empresa apresentar a documentação e, assim, iniciar a análise inicial do pedido. Para ter acesso ao processo completo, acesse o site do Tribunal de Justiça do RJ com o número do processo listado acima.

Empresa é a segunda intermunicipal à aderir à recuperação judicial

Desde meados do ano passado, outras empresas já solicitaram a recuperação judicial, que se destina a evitar a falência das empresas e visa uma reorganização econômica, administrativa e financeira da empresa em dificuldades financeiras, feita com a intermediação do Poder Judiciário, principalmente por causa da pandemia do novo coronavírus.

Até o momento foram 8 empresas na capital e 1 intermunicipal à recorrer à este mecanismo. São elas: na capital, Real Auto Ônibus, Transportes Paranapuan, Viação VG, Viação Pavunense, Transportes Campo Grande, Viação Penha Rio, Expresso Pégaso e Auto Viação Palmares; e na Região Metropolitana, a Transportadora Tinguá.

Ônibus executivo da Cidade do Aço na Rodoviária Novo Rio. A empresa faz a ligação intermunicipal do Rio com os municípios do Sul Fluminense, além do Vale do Paraíba e Sul de Minas.

A Cidade do Aço, até 2019, também gerenciava a Evanil Transportes, de Nova Iguaçu, e que liga a cidade à capital. Mas diante da crise que a empresa vinha, a participação na empresa foi vendida para a Quissatur, da cidade de Quissamã, no Norte Fluminense. A “VCA” não renova sua frota com ônibus zero desde 2015, quando foram adquiridos alguns micro-ônibus para o setor de fretamento. Em 2019, houve uma tímida renovação emergencial com ônibus semi-novos para a frota municipal de Volta Redonda, com as tentativas de

Mas os pedidos de recuperação judicial não devem parar por aí. Segundo relatos de bastidores, o cenário está tão difícil, mas tão difícil, que há o risco de, na capital, todas as empresas ingressarem com um pedido. Sem uma perspectiva de concessão de subsídio ou reajuste da passagem, que está congelado por decisão do Ministério Público do RJ, dias tenebrosos virão.

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